segunda-feira, 9 de maio de 2011

Para Alguém que nunca esqueço...

Ao dia de hoje sou uma pessoa feliz. Adoro a minha vida profissional, lido bem com os sucessos e insucessos da vida sentimental, não sobrevalorizando uns nem dramatizando os outros, mas há algo que contribui muito mais que isso tudo para este meu estado…mais concretamente, uma pessoa.
Pensei que já aqui havia escrito algumas palavras sobre ela, mas enganei-me. Por pensar muitas vezes nela, confundo o que penso com o que escrevo e às páginas tantas já nem sei a quantas ando. Como não podia deixar de ser falo de uma rapariga. Mas esta é diferente de todas as outras.
Conheci-a tinha eu 10 anos. Foi amor à primeira vista. Lindíssima! Passado quase um ano demos um passo ainda mais importante na nossa relação, passo esse que sem dúvida alguma foi o que mais significado teve para mim até hoje. Igreja, padre, família…todos foram testemunhas desse momento solene.
Os anos seguintes serviram para aumentar a nossa ligação. Não imaginam a sensação de tranquilidade quando a tinha nos meus braços. Tê-la perto de mim sempre me fez bem.
A minha entrada na universidade fez diminuir um pouco os momentos em que estávamos juntos. Nos últimos anos, a minha vinda para Espanha e outras circunstâncias da vida, levaram ao que eu não queria. Raramente consigo estar com alguém a quem quero muito.
Estive quase um ano sem a ver. Nunca o comentei com ninguém, mas era algo que me deixava triste, magoado até, e como qualquer mágoa, doía…e muito!
Há cerca de duas semanas, liguei-lhe e convidei-a para um almoço. Ela não imagina quanto o “sim” dela me deixou feliz. Há muito que não conversávamos, que não tínhamos um momento a sós.
No passado Sábado, voltamos a estar juntos num casamento. Ficamos na mesma mesa. Falamos, rimos, comemos e dançamos juntos. Senti que a ligação que tivéramos nunca se desmoronou como eu tanto receara. Já há muito tempo, não me sentia como me senti no Sábado. Pela minha cabeça passaram várias recordações…eu aos 10 anos, a apaixonar-me pela bebé mais linda do mundo. O baptizado dela um ano depois. Os vários momentos em que a tive ao colo, em que a adormeci bem junto a mim…ou que ela me adormeceu a mim. As várias férias em família que passamos juntos. As festas de família sempre com ela presente. A felicidade que era ouvir aquela menina a chamar-me orgulhosamente “padrinho”.
A minha afilhada cresceu, está quase uma mulher, mas para mim será sempre a minha menina. Tenho muito orgulho nela, sinto-me honrado por poder chamar à “J” afilhada!
Esta é e será sempre aquela miúda pela qual estarei sempre apaixonado, pela qual os meus olhos terão sempre um brilhozinho especial quando falar dela e com ela.
“J”, aqui te deixo um Beijinho do tamanho do mundo!

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