domingo, 27 de outubro de 2013

O que acontece em Pontevedra fica em Pontevedra!

Podem pensar que estou a tornar-me repetitivo nos títulos dos textos, mas apenas o faço porque compreendi que é uma das formas de manter em aberto a interpretação que algumas pessoas fazem do que eu escrevo! E eu gosto que as pessoas reflitam sobre o que eu escrevo, mas às vezes passa que as pessoas dizem coisas sobre o que eu escrevo sem antes pensarem no que dizem. Vida complicada!
No sábado revi com grande alegria o “F”, grande amigo da universidade. É daquelas pessoas em que não é preciso muito para se passar um bom momento. Atira-se os foguetes, apanha-se as canas e faz-se a festa! Com ele é assim. A minha melhor versão surge quando estou com ele, a melhor no sentido de desinibição, de diversão. Ele tem o dom de ser abstémio e fazer com que todos que o rodeiam pensarem “este gajo está bêbado!” Já muito nos rimos há conta disso.
Nesse sentido e também devido às outras pessoas que nos acompanhavam, a noite de ontem em Pontevedra foi de ramboia, mas com “R”! Mas se para algumas pessoas ramboia envolve obrigatoriamente álcool, no nosso caso (não digo ausência total, mas uma cerveja não faz mossa) é o oposto. Foi rir do princípio ao fim, com momentos de breves conversas sérias pelo meio.
O “F” é um amigo com quem já comparti grandes alegrias, mas também grandes tristezas. É das pessoas que mais confiança me merece, é daquelas em quem busco conselho quando preciso. Porque apesar da sua faceta cómica, é das pessoas que conheço com uma integridade à prova de bala. Costumo dizer que não ponho as mãos no fogo por ninguém…por ele punha.
Tenho um grupo restrito de amigos e amigas com os quais tenho que estar de tempo a tempo para manter o meu equilíbrio.
Se acontece isto com pessoas, o mesmo acontece em relação a alguns locais, principalmente a uma cidade. E aproveitei o domingo para rever a cidade que se tornou o meu porto de abrigo desde há alguns anos…Viana do Castelo! Já estava em falta com esta terra encantadora há alguns meses.
Percorrer a marginal da cidade e caminhar na praia norte…basta isso para preencher-me com uma sensação de paz e tranquilidade, de bem-estar comigo mesmo. Acrescento a isso comer no restaurante de sempre e um café prologado com uma amiga, daquelas que não se vê muitas vezes, mas cuja confiança é sempre a mesma. Uma amiga que faz com que um café se prolongue durante quase cinco horas. Uma dessas pessoas em que há tema, em que o tempo que faz não faz falta como desbloqueador de conversas, em que o tempo que interessa passa a voar! Apesar de ela se queixar que eu estava a prestar atenção à televisão, pode ter a certeza que praticamente não vi o jogo do Benfica!

Descansei pouco, estou algo cansado, mas sinto-me bem animicamente. E é isso que faz tudo valer a pena!

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