segunda-feira, 3 de março de 2014

Carnaval, o problema de ninguém levar a mal!

Admito que não sou um fanático do Carnaval, mas desde há uns anos para cá tenho saído nestas noites de folia quando posso.
Sou uma pessoa que gosta de pessoas com imaginação/criatividade, que sejam originais e que não caiam na vulgaridade.
Como não amo o carnaval (até há duas semanas nem sabia quando era), é possível que me falte alguma originalidade na hora do disfarce e não dedique a isso o tempo que às tantas até merecia. Mas dou valor a quem o faz.
Adorei alguns disfarces que vi, genial aquele Tartaruga Genial, super cómico aquele grupo que entra no bar, disfarçados de polícias a mandar fechar o bar e a fazer mais barulho que os delinquentes, super sexys (nada vulgares e até iam tapadinhas) algumas bat girls e minnies entre mais um caso ou outro de pura criatividade.
Depois há aqueles, como eu, que apesar de não amarem juntam-se ao grupo, não deslumbram, mas encarnam o espírito da festa.
Depois há os outros, aqueles e aquelas, que, na minha opinião (o que escrevo aqui é sempre a minha opinião), desfilam vulgaridade. E com o vulgar não me refiro só à falta de imaginação.
Indivíduos super machos que vão de fato de banho feminino , creio eu numa tentativa de luzir músculos e sabe-se lá mais o quê. Nada contra a tradicional troca de sexos nos disfarces, vi alguns com piada atenção. Mas levar apenas um fato de banho feminino é ir mascarado de mulher? Eu acho que muitos aproveitam para sair do armário. E já viram o perigo que é, depois de uma noite de copos…todos os gatos são pardos!
Também vi algumas com disfarces de minnies , pocahontas ou abelhas maias capazes de fazer corar de vergonha as personagens que tentavam recriar. Nunca vi essas personagens a vestir mini mini mini saias, a usarem ligas e a mostrar sabe lá mais o quê! Parafraseando uma anedota do joãozinho que eu conheço, elas estão disfarçadas de uma coisa que eu cá sei (estarão?) …os acessórios são só para enganar!

E não se misturem coisas que não têm nada a ver. No Brasil, por exemplo, a nudez nesta altura do ano é bem conhecida nos desfiles no sambódromo. Mas não é algo gratuito. É algo que representa algo, além da tradição, é como se fossem actores em que o guião exige isso. É como se fossem nús artísticos, que sem dúvida alguma o são. Para não falar que lá é verão nesta altura!

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