quinta-feira, 22 de maio de 2014

O que as mulheres queriam…e no que se tornaram!

Anda a circular um texto do blogue “Quero-te Inês”, intitulado “A carta que nunca nos escreveram”
 http://inesaleegre.blogspot.com.es/2013/11/a-carta-que-nunca-nos-escreveram.html
Li atentamente, porque mais que escrever, gosto de ler o que outros escrevem, principalmente quando escrevem sobre sentimentos, vivências pessoais e, acima de tudo, quando o fazem bem melhor que eu. Gostei muito do texto, sem dúvida alguma transmite o que pretende.
Apesar de saber que é escrito por uma mulher, orientando o texto para uma experiência no feminino, influenciando naturalmente o público-alvo, há algo que vai deixando de ser verdade. Na minha opinião, nos tempos que correm o "Nós homens", como os maus da fita no que a romances diz respeito, começa a deixar de fazer sentido.
O que, admito, antes pudesse ser um comportamento/tratamento comum a um género, hoje em dia vai perdendo a sua singularidade. Sou a favor dos direitos das mulheres como é óbvio, mas elas na sua busca (mais que legítima) pela igualdade de géneros cometeram um erro, no meu ponto de vista. A luta devia e deve ser sempre pelos mesmos direitos e deveres. Quando a luta passa (como passou) a ser para ter os mesmos comportamentos, atitudes, princípios…a luta que tantas mulheres travaram é desvirtuada. Não perde o valor, que esse fica para sempre.
Deste modo chegamos ao ponto em que temos mulheres (algumas já mulheres, mas a grande maioria jovens) com princípios e comportamentos iguais aos dos homens que tanto criticavam, mas ainda com desigualdades em muitos aspectos do quotidiano em relação a eles. E é pena, pois ao longo dos anos a Mulher sempre foi melhor que o homem no que a sentimentos e valores diz respeito. Hoje são iguais.
E não tenho dúvidas que o texto da Inês, que eu gostei muito de ler, estará a ser partilhado por muita gente que se revê nele, mas também por muitas mulheres que apelam ao seu papel de vítima e não enxergam que são os “homens” de que fala o texto.

Depois vêm as tais generalizações do “eles são todos iguais”. Não, nós homens não somos todos iguais, como as mulheres não o são (e ainda bem). As escolhas de quem diz algo assim é que o são.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Ser Enfermeiro

Ser Enfermeiro,

É ver nascer, viver e morrer
O ciclo deste maravilhoso Ser
É ver nas caras o esgar de sofrimento
Aquele que nunca nos sai do pensamento!
É combater a adversidade
Que surge a qualquer idade!
É sorrir com as alegrias dos familiares e do doente
Muitas vezes numa espera (im)paciente!
É ver dor, fragilidade, desespero, morte
Nunca abandonando o doente à sua sorte!
É ser gente que cuida de gente,
Atletas numa correria permanente!
É dar, perguntar, escutar, aconselhar...
Fazendo arte do Cuidar!
É ser conhecedor, ético e responsável
Sempre numa atitude louvável!
É uma viagem de ida
Sê-lo noite e dia toda a vida!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Péssimo jornalismo...

Isto é o jornalismo rasca e sensacionalista, digno de revista cor-de-rosa, que temos no nosso país! Querem fazer vítimas onde não as há, fazendo de pessoas vilões que não são!
Este tipo de doentes, que merecem todo o respeito dos profissionais que os cuidam (e o têm), são deveras problemáticos e criam situações muito complicadas nos serviços. Além das decisões auto lesivas, existem ofensas verbais, agressões físicas e ameaças com armas brancas aos profissionais de saúde que apenas tentam fazer o seu trabalho.
O respeito que se tem por estas pessoas revela-se no facto de os casos de polícia que grande parte destes doentes proporciona todos os dias, não sairem à luz do dia. Não admito e não aceito, mas não mesmo, que pseudo-jornalistas e pseudo-jornais difamem uma instituição e os seus profissionais só para “venderem” notícias.

O meu título para esta notícia seria "Paciente consciente e orientada pede alta hospitalar voluntária contra vontade médica e deita-se na escadaria de uma igreja!" Se fosse dono do jornal, o destino a dar a quem escreveu isto, seria a rua!