domingo, 4 de janeiro de 2015

Domingo Galego

Domingo à tarde, demasiado bom tempo para ficar metido em casa. Saio, vou dar uma volta e acabo a lanchar no local onde fazem os melhores croissants da zona.
Aproveito para ler as notícias do dia, no jornal local. Fico a saber que Pontevedra cumpre os requisitos da OMS no que toca a espaços verdes na cidade. 24 metros (não sei se quadrados) por cada habitante. Curioso, não sabia que havia requisitos desta entidade a este respeito, mas não me surpreende que Pontevedra os cumpra. É das primeiras coisas que falo sobre esta cidade a quem não a conhece, a quantidade assinalável de espaços verdes e de parques que os habitantes têm para os seus passeios.
Deparo-me com outra curiosa notícia, mas lamentável a ser verdade. Digo isto porque desconheço a realidade em causa. No jornal local da cidade espanhola onde trabalho, diz uma notícia que empresas em Portugal descriminam os seus trabalhadores se estes tiverem alguma relação sentimental com outro colega. Sempre defendi que o que deve ser valorizado na hora de manter um trabalhador é o seu trabalho e profissionalismo. Se é profissional saberá separar o trabalho da vida privada, logo esta atitude (a ser verdade) revela apenas o amadorismo empresarial que ainda se vive em Portugal.
De seguida aproveito e vou ver o Valência-Real Madrid. Do Real não vou falar de Cristiano. Falarei dele daqui a uns dias quando ganhar a Bola de Ouro. Realço Pepe, de defesa impetuoso (caceteiro), está feito um central de requinte (mesmo que medicado, segundo suspeita um amigo meu). Para mim, o melhor do mundo actualmente (mesmo com o azar do jogo de hoje). Poucas faltas (hoje marcaram uma ou outra que para mim foram erros de arbitragem), limpeza nos cortes e uma qualidade a sair com a bola rara de se ver. O Sérgio Ramos ao lado dele até parece muito bom!
Do outro lado o Valência, equipa de Nuno e de outros senhores nossos conhecidos. Sigo sem saber qual a qualidade de Nuno. Ganharam hoje, é certo, merecido, mas encontraram um Real Madrid em dia não.
Enzo Pérez…antes de falar dele, quero realçar que é daqueles jogadores que ficarão na minha memória pela maneira honrada como vestiram a camisola do meu Benfica. Saiu por 25 milhões. Sou sincero, para o Benfica valia uns 45 ou 50. Para o Valença ou outra equipa não podia valer mais de 15. É daqueles jogadores que encontram num clube o seu espaço, o seu palco. Faz-me lembrar (salvo as devidas diferenças) o Maniche. Grande jogador no Porto e na selecção, perdido nas outras equipas por onde passou. Do Enzo apenas sei a primeira parte do que referi, espero que não se repita a segunda. Gosto dele, é dos meus. E não me venham, com o amor à camisola. É o futebol que temos, contos de fadas não fazem parte dele.
André Gomes…saiu por 15 milhões, para o Benfica valia uns 10, para o Valência vale 30, 40 ou 50! O melhor em campo. Classe, visão, risco, dono do jogo. Está a fazer-se um senhor jogador e o Valência será pequeno para ele, por muitos milhões que invistam!

No fim, o melhor do jogo, as cañas e as patatas bravas…uma delícia!

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