segunda-feira, 22 de maio de 2017

Amor à primeira vista

Olá “I”!
Sabes, acabei de te conhecer e tive que pegar na “pena”, tal é o remoinho de sentimentos que me fizeste sentir uns minutos atrás. Tenho que escrever, tenho que soltar tudo o que vai aqui, senão sei que não vou pregar olho.
Foi há alguns anos, muitos para os meus quase trinta e três, que peguei pela última vez em alguém tão pequeno. Na altura com um à vontade que a prática me estava a dar. Porém o tempo passou, a prática também.
Hoje, quando me foste entregue nos braços, tremi…tremi por dentro, os meus braços por um segundo desfaleceram, mas rapidamente despertaram deste inebriante torpor. Tinham que ser fortes, fortes o suficiente para te transmitir segurança, para serem berço confortável. A medo acolhi-te no meu colo, medo da encantadora delicadeza do teu pequeno corpo.
Depois veio o resto…senti a ternura do teu calor. Senti a fragilidade dos teus dedos. Senti a doçura do teu rosto. Senti a tranquilidade da tua respiração. Não tenho dúvida, foi amor que senti, amor à primeira vista.
És uma pequena princesa, uma linda e querida princesa, tenho a certeza que irás continuar a cativar todos à tua volta.
Obrigado “I”, obrigado pela paz que me transmitiste. Hoje vou sereno para o mundo dos sonhos.
Beijinho,

Jorge

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