Muito em breve mais uma amiga irá partir para longe (dentro do que se pode considerar longe hoje em dia), procurando a sua felicidade profissional e pessoal.
Tenho pena que o país não seja capaz de aproveitar um capital humano, que apenas quer fazer uma coisa…praticar uma Enfermagem de excelência. Digo isto porque nós não emigramos em busca da fortuna, emigramos em busca da nossa realização, que de material muito pouco tem.
Muitos diriam “Podiam ficar naquelas clínicas ou privados, junto a vossa casa, e como iriam morar com os vossos pais, os 500 euros ou menos que vos pagariam seriam mais que suficientes!” Mas eu a esses, embora não fazendo juízos de valor nem criticando, não os admiro. Admiro isso sim, quem prefere ir atrás dos seus sonhos, mas tendo sempre em atenção uma palavra e toda a imensidão do seu significado…dignidade! Dignidade pelas pessoas que são e dignidade pelos enfermeiros (as) que querem ser. Só assim conseguem ser leais com esta nobre profissão.
Não estudamos 4 anos (e são 4 porque cadeiras que dariam muito bem para serem anuais são semestrais), não somos considerados trabalhadores especializados para ganharmos menos ou pouco mais que um salário mínimo para cuidarmos de quem precisa de nós. Não somos freiras nem voluntários, somos responsabilizados pelos nossos actos e até pelos dos outros, embora muita gente faça questão de tapar olhinhos da sociedade. Se um médico se engana a prescrever algo, o seu “criado” se faz o que ele manda também é responsabilizado…daí termos um voto na matéria podendo recusar administrar algo prescrito, mesmo contra o mal-estar de alguns (serve apenas como um exemplo).
Defendo e sempre defenderei o trabalho em equipa multi-disciplinar, pois reconheço a importância e o valor de todos, mas uma equipa só o é quando existe respeito entre os seus membros. Por experiência própria, sei que um serviço pode passar sem um médico, porém sem enfermeiros não passa…porque a nível de trabalho, a verdade é uma, ninguém gosta de fazer trabalho de hierarquias inferiores e muita gente não o sabe fazer. Mas volto a frisar, quero ser apologista da ideia que “médicos e enfermeiros dependem entre si num grau semelhante”, preciso é de argumentos para isso!
Voltando ao assunto deste texto, porque já me desviei bastante, quero apenas dizer à minha grande amiga “J.L.” que lhe desejo toda a sorte do mundo.
Conhecia-a no meu último ano da universidade. Foi das pessoas com quem maior relação e empatia tive no início desse ano e por culpa minha, houve um período de algum afastamento. Felizmente demonstrou-me a excelente pessoa que é e concedeu uma nova oportunidade à nossa amizade. E desta vez, é uma promessa que faço, não cairá. Nunca falei com ela sobre isto, às tantas até pode não ter esta noção, mas eu tenho.
J.L., afirmo aqui, o mais publicamente que este blog pode ser, o carinho, a admiração e o respeito que tenho por ti e pela tua amizade. És uma menina muito especial para duas pessoas (sabes bem a quem me refiro), foi em parte por ti que procuramos estar presentes em determinados momentos dos últimos tempos.
Sei que serás uma excelente enfermeira e sabes porquê? Tens aí tudo…bondade, simpatia, genuidade, inteligência, bom senso e acima de tudo, vontade.
Partes agora rumo à aventura, encara esta experiência como um algo enriquecedor e não te esqueças…estejas onde estiveres, tens aqui alguém que estará a torcer por ti!
E agora despeço-me com um até breve e deixo-te aqui um beijinho e um abraço muito forte…só para ti!
P.S. – Prepara-te para umas visitas!
Tenho pena que o país não seja capaz de aproveitar um capital humano, que apenas quer fazer uma coisa…praticar uma Enfermagem de excelência. Digo isto porque nós não emigramos em busca da fortuna, emigramos em busca da nossa realização, que de material muito pouco tem.
Muitos diriam “Podiam ficar naquelas clínicas ou privados, junto a vossa casa, e como iriam morar com os vossos pais, os 500 euros ou menos que vos pagariam seriam mais que suficientes!” Mas eu a esses, embora não fazendo juízos de valor nem criticando, não os admiro. Admiro isso sim, quem prefere ir atrás dos seus sonhos, mas tendo sempre em atenção uma palavra e toda a imensidão do seu significado…dignidade! Dignidade pelas pessoas que são e dignidade pelos enfermeiros (as) que querem ser. Só assim conseguem ser leais com esta nobre profissão.
Não estudamos 4 anos (e são 4 porque cadeiras que dariam muito bem para serem anuais são semestrais), não somos considerados trabalhadores especializados para ganharmos menos ou pouco mais que um salário mínimo para cuidarmos de quem precisa de nós. Não somos freiras nem voluntários, somos responsabilizados pelos nossos actos e até pelos dos outros, embora muita gente faça questão de tapar olhinhos da sociedade. Se um médico se engana a prescrever algo, o seu “criado” se faz o que ele manda também é responsabilizado…daí termos um voto na matéria podendo recusar administrar algo prescrito, mesmo contra o mal-estar de alguns (serve apenas como um exemplo).
Defendo e sempre defenderei o trabalho em equipa multi-disciplinar, pois reconheço a importância e o valor de todos, mas uma equipa só o é quando existe respeito entre os seus membros. Por experiência própria, sei que um serviço pode passar sem um médico, porém sem enfermeiros não passa…porque a nível de trabalho, a verdade é uma, ninguém gosta de fazer trabalho de hierarquias inferiores e muita gente não o sabe fazer. Mas volto a frisar, quero ser apologista da ideia que “médicos e enfermeiros dependem entre si num grau semelhante”, preciso é de argumentos para isso!
Voltando ao assunto deste texto, porque já me desviei bastante, quero apenas dizer à minha grande amiga “J.L.” que lhe desejo toda a sorte do mundo.
Conhecia-a no meu último ano da universidade. Foi das pessoas com quem maior relação e empatia tive no início desse ano e por culpa minha, houve um período de algum afastamento. Felizmente demonstrou-me a excelente pessoa que é e concedeu uma nova oportunidade à nossa amizade. E desta vez, é uma promessa que faço, não cairá. Nunca falei com ela sobre isto, às tantas até pode não ter esta noção, mas eu tenho.
J.L., afirmo aqui, o mais publicamente que este blog pode ser, o carinho, a admiração e o respeito que tenho por ti e pela tua amizade. És uma menina muito especial para duas pessoas (sabes bem a quem me refiro), foi em parte por ti que procuramos estar presentes em determinados momentos dos últimos tempos.
Sei que serás uma excelente enfermeira e sabes porquê? Tens aí tudo…bondade, simpatia, genuidade, inteligência, bom senso e acima de tudo, vontade.
Partes agora rumo à aventura, encara esta experiência como um algo enriquecedor e não te esqueças…estejas onde estiveres, tens aqui alguém que estará a torcer por ti!
E agora despeço-me com um até breve e deixo-te aqui um beijinho e um abraço muito forte…só para ti!
P.S. – Prepara-te para umas visitas!