segunda-feira, 10 de junho de 2019

Nenhum homem é uma ilha – John Donne





Com o passar dos anos convenço-me, cada vez mais, que é impossível alguém viver sozinho de forma sã. Eu não consigo.
Gosto de ter os meus momentos a sós, gosto de pensar e refletir sobre várias coisas nesse tempo de meditação, mas depois preciso de estar rodeado por pessoas que sei, genuinamente, que gostam de mim.
Por isso, quando chega a hora de celebrar a vida e o passar dela, tento reunir-me com essas pessoas que fazem este percurso valer a pena. A elas o meu agradecimento maior, mas não me posso cingir apenas a tão restrito grupo.
Dos colegas e amigos do trabalho…das pessoas que me acompanham diariamente ou aquelas cuja distância não o permite…dos meus parceiros de vida marcial aos pequenos cujo caminho ajudo a iniciar…da minha família e do meu grupo fechado de amigos…de pessoas cuja relação é pontual e esporádica, mas de respeito mútuo…de todos eles recebi o carinho, a amizade e o calor que me fazem acreditar que algo de bom devo estar a fazer.
A minha profissão passa muito pelo cuidar do outro…mas nestas alturas são vocês que cuidam de mim, que me dão alento, renovando as minhas forças para continuar a seguir a linha que tem orientado a minha vida nestes 35 anos (para os 53 ainda falta!)
Vida essa que espero ser junto a vocês e com vocês. A todos, o meu mais profundo e sincero obrigado.