"Caros prezados leitores…aqui escreve-vos alguém atormentado nos últimos dias pelas insónias, por noites muito mal dormidas, sempre a matutar na mesma coisa! Se é em mulheres? Não, desta vez não, mas é numa ela! E em quem? (perguntam vocês) Eu respondo…a Ordem dos Enfermeiros (OE)!
Para quem não sabe este rato jeitoso (de nome e não só) é Licenciado em Enfermagem. Porquê? Bem, o mais normal seria por ser um curso frequentado maioritariamente por ratinhas, mas o que é certo é que era algo que já pretendia uns anos antes de entrar no curso. Porém, as minhas intenções não são para aqui chamadas.
Muita gente não sabe, mas Enfermagem possui uma Ordem. Esta Ordem foi algo que veio trazer grandes benefícios para a profissão, pelo menos foi o que se fartaram de dizer enquanto tirei o curso. Claro está que enquanto estudante, vive-se mais os problemas dos estudantes (propinas, saídas, semanas académicas, encontros), que propriamente os problemas da profissão.
Acontece que findo o curso, e como se tem muito tempo para isso, começamos a pensar no nosso rumo (nosso e da profissão).
E qual o cenário com que nos deparamos (confesso que por muito mal que pudesse estar, nunca imaginei que estivesse tão mal)? Um muito péssimo, em que as perspectivas de emprego são quase nulas! E hoje em dia nem adianta vir com o factor C (não tem nada a ver com vitamina C), pois não é garantia de nada. Até se pode arranjar trabalho assim, mas também se corre o risco de passado 6 meses (duração normal dum contrato) sermos substituídos por alguém com um C maior que o nosso.
Voltando ao que interessa, segundo Guadalupe Simões, em entrevista à TSF, “temos cerca de 5000 enfermeiros desempregados, temos cerca de 7000 enfermeiros em vínculo precário, sendo que os contratos a termo certo, já a partir de Novembro, muitos serão despedidos”. Mas a meu ver, no que considero verdade há mais. Porque é que digo o que considero ser verdade? Porque para a Ordem e para outros que tais isso não é verdade…mas a questão é que a maior parte do pessoal que terminou há um ano (sim, não é o que acabou este ano, esses bem vindos ao martírio) está a trabalhar, sim senhor, mas em Espanha. E o que me choca? (olhem que não é fácil chocar-me) É ver que ninguém faz nada para encerrar escolas ou diminuir o número de vagas de acesso ao ensino de Enfermagem. Um país deve formar consoante as necessidades que tem. Bem, necessários, pelo que ouvi dizer são milhares, logo também se deve ter em conta as possibilidades do país. Se a saúde do estado e a saúde privada não têm capacidade para acolher tamanha afluência de enfermeiros recém-licenciados, o caminho a seguir é encerrar escolas ou diminuir drasticamente as vagas. Como é possível, que numa profissão com tão pouca saída, as escolas estejam sempre cheias? Cheias sempre entre os 60 e os cento e tal alunos. E para quem não sabe, entre públicas e privadas, são 54 escolas de Enfermagem em Portugal (ver “Cartas de Croca”, em www.forumvaledosousa.com). É só fazer as contas (por ano formam-se 3000 novos enfermeiros). Mas escolas não vão encerrar, sabem porquê? Interfere com muitas coisas…com muitos interesses. E o que fazer com o grande número de professores, que iriam para o desemprego? Sim, porque a verdade é que alguns pararam no tempo, não estão na prática há mais de 10 anos e na nossa profissão isso, a meu ver, é essencial.
A verdade é que vejo a única entidade que poderia fazer algo pela profissão imersa numa pasmaceira incrível e aplicada em coisas secundárias tendo em conta a situação actual. A ideia que grande parte dos recém-licenciados tem da Ordem, é que é um órgão impotente, incapaz, fraco e pouco disposto a encontrar e a lutar por soluções válidas para a profissão. E digo os recém-licenciados ou pessoal que acabou recentemente o curso, pois quem está bem não se queixa nem lhe interessa mover muito as águas (sei que generalizo, há sempre excepções). Ou alguém pensa que um enfermeiro, que está no quadro dum hospital, se preocupa com isto? Podem dizer “há, coiso e tal, está mau…” Sim, está mau, mas não é para eles, muitos dos quais com duplo ou triplo emprego.
A Ordem neste momento pode assumir que está a formar profissionais para trabalhar em Espanha, de tal modo que muitas escolas privadas (principalmente), mal acaba um curso, coloca os seus alunos no país vizinho. Quando nos dão a cédula, também poderiam dar a homologação do título, de modo a podermos logo trabalhar em Espanha. Facilitavam muito o trabalho e poupavam muitas dúvidas. Ah, e colocarem uma cadeira de espanhol obrigatória. Bom, por agora dá Espanha, mas por este andar também vamos lotar o mercado espanhol (seria obra)!
Mas o que me levou a escrever aqui foi uma notícia que li no http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/5b5eb9a9eff79fa4318895.html#page=1, em que vai passar a haver, após os 4 anos de licenciatura, um ano de internato. Para mim isto é a maior vergonha dos últimos tempos. Para quem não tem noção da realidade do nosso curso, pode até achar muito bem, que um ano sob a supervisão de alguém só faz bem e ajuda a formar melhores profissionais. Meus amigos, mas o que se passa é o seguinte. Temos um curso de 4 anos. Os três primeiros, quase metade do ano teoria, metade do ano práticas. Um último ano praticamente todo ele em estágio intensivo, supostamente de integração à vida profissional (sempre supervisionados). Não me venham dizer que faz falta um ano de internato! Muita gente diz “Ah, faz falta sim senhor, que às vezes apanha-se cada um (a)”. Quem diz isto ou só olha para o seu umbigo ou é hipócrita…ou burro! Em primeiro lugar, estas pessoas também vão apanhar com os internos, que segundo a ideia que passa são uns nabos. Vão ser as suas “cobaias”. Como foram ao longo dos 4 anos de curso. E em segundo lugar, quem é que estando a começar a sua profissão é perito no que faz? Ninguém. Ou pensam que um bom professor começa logo por o ser? Ou que um arquitecto começa logo por fazer a sua obra-prima? Não digo que não se possa ser bom mal se acabe um curso, mas é com o dia-a-dia, com os erros (não falo de grandes erros), com as novas experiências, que as pessoas se tornam peritas no que fazem. E bons e maus profissionais há-os em todas as áreas.
Sabem o que eu acho? Um enfermeiro novo precisa é de praticar, de adquirir auto-confiança, de perder o medo de fazer as coisas. Falo por experiência própria e pela de muitos colegas que comigo acabaram o curso. Ter não sei quantos doentes ao nosso cuidado (neste momento é um serviço inteiro) amedronta qualquer um. Pouca gente que acaba o curso diz-se preparada para começar a trabalhar, mas é isso que é preciso, trabalhar. Ou pensam que os enfermeiros antigos, os experts, daqueles que não falham uma veia, que actuam rapidamente em qualquer situação, nunca falharam uma veia ou se viram à nora em determinados momentos? Quantas vezes isso deve ter acontecido. E que me perdoem as pessoas, mas é “praticando” nelas que nos tornamos experts.
Esta situação, na minha opinião, acarreta outro problema (enorme). Este internato pelo que li vai ser pago, mal, mas vai. Ou seja, estes internos vão ocupar o lugar de enfermeiros. Logo está à vista a grande conquista do estado. Faltam enfermeiros, ninguém duvida. Então o que se faz? Mete-se internos, que equivalem aos actuais recém-licenciados a nível de preparação, paga-se menos e tem-se os cuidados prestados. E no fim do ano de internato que vai acontecer? Ficam os internos com os seus lugares, mas agora como verdadeiros enfermeiros? Não! Simples, vão os internos (pessoas muito melhor preparadas que há um ano atrás…para quem não percebeu, é ironia) para o desemprego e metem-se novos internos! Meus amigos, é pessimista, mas sinceramente é isto que vai acontecer. Vai-se criar um ciclo de entrada e saída de internos que vai criar um aumento do desemprego (ainda mais) na profissão (desculpem a minha falta de crença, mas esta é a minha convicção).
Sou da opinião que um Enfermeiro adquire muitas mais competências se ao acabar o curso começar logo a trabalhar como enfermeiro autónomo e responsável…do que se passar mais um ano em práticas sob a orientação de alguém. A meu ver isso não promove nem a auto-confiança nem a auto-responsabilização do profissional. Um interno vai acabar esse ano como acabou o 4º ano de curso…com mais um pouco de prática. Ou alguém pensa que a insegurança de alguém se resolve a colocar essa pessoa sobre a supervisão de outra pessoa que assume as responsabilidades das decisões? É apenas o prolongar o curso por mais um ano. Ninguém aprende a andar de bicicleta se não se tirarem as rodinhas de trás.
Para mim, o pior é estar cerca de um ano sem arranjar emprego (ou mais), pois aí sim, perdem-se as competências adquiridas até aí. A teoria se não é acompanhada pela prática perde a sua força.
Ou seja, para concluir, a Ordem com este acordo com o estado só prova uma coisa…os seus membros precisam urgentemente de fazer um internato numa Ordem a sério, para verem como se aprende a defender os interesses duma profissão! Para o que fizeram mais valia não fazer nada.
A ideia que a Ordem passa é que só está interessada no dinheiro das cotas mensais dos seus sócios, se eles estão ou não a trabalhar, não é com eles. Porque se fossem outros, quem ainda não trabalha não deveria pagar cota. Só se deveria pagar cota a partir do momento em que se trabalha, sem retroactividade, ou seja, sem ter que pagar o tempo que se esteve desempregado…e a meu ver só quando se trabalhar em Portugal. A verdade é uma, “À mulher de César não basta sê-lo, tem que parecê-lo!” Está na hora da Ordem ser dos Enfermeiros (todos)! "
Para quem não sabe este rato jeitoso (de nome e não só) é Licenciado em Enfermagem. Porquê? Bem, o mais normal seria por ser um curso frequentado maioritariamente por ratinhas, mas o que é certo é que era algo que já pretendia uns anos antes de entrar no curso. Porém, as minhas intenções não são para aqui chamadas.
Muita gente não sabe, mas Enfermagem possui uma Ordem. Esta Ordem foi algo que veio trazer grandes benefícios para a profissão, pelo menos foi o que se fartaram de dizer enquanto tirei o curso. Claro está que enquanto estudante, vive-se mais os problemas dos estudantes (propinas, saídas, semanas académicas, encontros), que propriamente os problemas da profissão.
Acontece que findo o curso, e como se tem muito tempo para isso, começamos a pensar no nosso rumo (nosso e da profissão).
E qual o cenário com que nos deparamos (confesso que por muito mal que pudesse estar, nunca imaginei que estivesse tão mal)? Um muito péssimo, em que as perspectivas de emprego são quase nulas! E hoje em dia nem adianta vir com o factor C (não tem nada a ver com vitamina C), pois não é garantia de nada. Até se pode arranjar trabalho assim, mas também se corre o risco de passado 6 meses (duração normal dum contrato) sermos substituídos por alguém com um C maior que o nosso.
Voltando ao que interessa, segundo Guadalupe Simões, em entrevista à TSF, “temos cerca de 5000 enfermeiros desempregados, temos cerca de 7000 enfermeiros em vínculo precário, sendo que os contratos a termo certo, já a partir de Novembro, muitos serão despedidos”. Mas a meu ver, no que considero verdade há mais. Porque é que digo o que considero ser verdade? Porque para a Ordem e para outros que tais isso não é verdade…mas a questão é que a maior parte do pessoal que terminou há um ano (sim, não é o que acabou este ano, esses bem vindos ao martírio) está a trabalhar, sim senhor, mas em Espanha. E o que me choca? (olhem que não é fácil chocar-me) É ver que ninguém faz nada para encerrar escolas ou diminuir o número de vagas de acesso ao ensino de Enfermagem. Um país deve formar consoante as necessidades que tem. Bem, necessários, pelo que ouvi dizer são milhares, logo também se deve ter em conta as possibilidades do país. Se a saúde do estado e a saúde privada não têm capacidade para acolher tamanha afluência de enfermeiros recém-licenciados, o caminho a seguir é encerrar escolas ou diminuir drasticamente as vagas. Como é possível, que numa profissão com tão pouca saída, as escolas estejam sempre cheias? Cheias sempre entre os 60 e os cento e tal alunos. E para quem não sabe, entre públicas e privadas, são 54 escolas de Enfermagem em Portugal (ver “Cartas de Croca”, em www.forumvaledosousa.com). É só fazer as contas (por ano formam-se 3000 novos enfermeiros). Mas escolas não vão encerrar, sabem porquê? Interfere com muitas coisas…com muitos interesses. E o que fazer com o grande número de professores, que iriam para o desemprego? Sim, porque a verdade é que alguns pararam no tempo, não estão na prática há mais de 10 anos e na nossa profissão isso, a meu ver, é essencial.
A verdade é que vejo a única entidade que poderia fazer algo pela profissão imersa numa pasmaceira incrível e aplicada em coisas secundárias tendo em conta a situação actual. A ideia que grande parte dos recém-licenciados tem da Ordem, é que é um órgão impotente, incapaz, fraco e pouco disposto a encontrar e a lutar por soluções válidas para a profissão. E digo os recém-licenciados ou pessoal que acabou recentemente o curso, pois quem está bem não se queixa nem lhe interessa mover muito as águas (sei que generalizo, há sempre excepções). Ou alguém pensa que um enfermeiro, que está no quadro dum hospital, se preocupa com isto? Podem dizer “há, coiso e tal, está mau…” Sim, está mau, mas não é para eles, muitos dos quais com duplo ou triplo emprego.
A Ordem neste momento pode assumir que está a formar profissionais para trabalhar em Espanha, de tal modo que muitas escolas privadas (principalmente), mal acaba um curso, coloca os seus alunos no país vizinho. Quando nos dão a cédula, também poderiam dar a homologação do título, de modo a podermos logo trabalhar em Espanha. Facilitavam muito o trabalho e poupavam muitas dúvidas. Ah, e colocarem uma cadeira de espanhol obrigatória. Bom, por agora dá Espanha, mas por este andar também vamos lotar o mercado espanhol (seria obra)!
Mas o que me levou a escrever aqui foi uma notícia que li no http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/5b5eb9a9eff79fa4318895.html#page=1, em que vai passar a haver, após os 4 anos de licenciatura, um ano de internato. Para mim isto é a maior vergonha dos últimos tempos. Para quem não tem noção da realidade do nosso curso, pode até achar muito bem, que um ano sob a supervisão de alguém só faz bem e ajuda a formar melhores profissionais. Meus amigos, mas o que se passa é o seguinte. Temos um curso de 4 anos. Os três primeiros, quase metade do ano teoria, metade do ano práticas. Um último ano praticamente todo ele em estágio intensivo, supostamente de integração à vida profissional (sempre supervisionados). Não me venham dizer que faz falta um ano de internato! Muita gente diz “Ah, faz falta sim senhor, que às vezes apanha-se cada um (a)”. Quem diz isto ou só olha para o seu umbigo ou é hipócrita…ou burro! Em primeiro lugar, estas pessoas também vão apanhar com os internos, que segundo a ideia que passa são uns nabos. Vão ser as suas “cobaias”. Como foram ao longo dos 4 anos de curso. E em segundo lugar, quem é que estando a começar a sua profissão é perito no que faz? Ninguém. Ou pensam que um bom professor começa logo por o ser? Ou que um arquitecto começa logo por fazer a sua obra-prima? Não digo que não se possa ser bom mal se acabe um curso, mas é com o dia-a-dia, com os erros (não falo de grandes erros), com as novas experiências, que as pessoas se tornam peritas no que fazem. E bons e maus profissionais há-os em todas as áreas.
Sabem o que eu acho? Um enfermeiro novo precisa é de praticar, de adquirir auto-confiança, de perder o medo de fazer as coisas. Falo por experiência própria e pela de muitos colegas que comigo acabaram o curso. Ter não sei quantos doentes ao nosso cuidado (neste momento é um serviço inteiro) amedronta qualquer um. Pouca gente que acaba o curso diz-se preparada para começar a trabalhar, mas é isso que é preciso, trabalhar. Ou pensam que os enfermeiros antigos, os experts, daqueles que não falham uma veia, que actuam rapidamente em qualquer situação, nunca falharam uma veia ou se viram à nora em determinados momentos? Quantas vezes isso deve ter acontecido. E que me perdoem as pessoas, mas é “praticando” nelas que nos tornamos experts.
Esta situação, na minha opinião, acarreta outro problema (enorme). Este internato pelo que li vai ser pago, mal, mas vai. Ou seja, estes internos vão ocupar o lugar de enfermeiros. Logo está à vista a grande conquista do estado. Faltam enfermeiros, ninguém duvida. Então o que se faz? Mete-se internos, que equivalem aos actuais recém-licenciados a nível de preparação, paga-se menos e tem-se os cuidados prestados. E no fim do ano de internato que vai acontecer? Ficam os internos com os seus lugares, mas agora como verdadeiros enfermeiros? Não! Simples, vão os internos (pessoas muito melhor preparadas que há um ano atrás…para quem não percebeu, é ironia) para o desemprego e metem-se novos internos! Meus amigos, é pessimista, mas sinceramente é isto que vai acontecer. Vai-se criar um ciclo de entrada e saída de internos que vai criar um aumento do desemprego (ainda mais) na profissão (desculpem a minha falta de crença, mas esta é a minha convicção).
Sou da opinião que um Enfermeiro adquire muitas mais competências se ao acabar o curso começar logo a trabalhar como enfermeiro autónomo e responsável…do que se passar mais um ano em práticas sob a orientação de alguém. A meu ver isso não promove nem a auto-confiança nem a auto-responsabilização do profissional. Um interno vai acabar esse ano como acabou o 4º ano de curso…com mais um pouco de prática. Ou alguém pensa que a insegurança de alguém se resolve a colocar essa pessoa sobre a supervisão de outra pessoa que assume as responsabilidades das decisões? É apenas o prolongar o curso por mais um ano. Ninguém aprende a andar de bicicleta se não se tirarem as rodinhas de trás.
Para mim, o pior é estar cerca de um ano sem arranjar emprego (ou mais), pois aí sim, perdem-se as competências adquiridas até aí. A teoria se não é acompanhada pela prática perde a sua força.
Ou seja, para concluir, a Ordem com este acordo com o estado só prova uma coisa…os seus membros precisam urgentemente de fazer um internato numa Ordem a sério, para verem como se aprende a defender os interesses duma profissão! Para o que fizeram mais valia não fazer nada.
A ideia que a Ordem passa é que só está interessada no dinheiro das cotas mensais dos seus sócios, se eles estão ou não a trabalhar, não é com eles. Porque se fossem outros, quem ainda não trabalha não deveria pagar cota. Só se deveria pagar cota a partir do momento em que se trabalha, sem retroactividade, ou seja, sem ter que pagar o tempo que se esteve desempregado…e a meu ver só quando se trabalhar em Portugal. A verdade é uma, “À mulher de César não basta sê-lo, tem que parecê-lo!” Está na hora da Ordem ser dos Enfermeiros (todos)! "
Eu começo a ter medo! Escrevi este texto há cerca de 2 anos, creio eu. Além de, na minha opinião estar actualizadíssimo, algumas das coisas que previ concretizaram-se! Partilho de novo este texto, no local mais apropriado a assuntos ligados à nossa profissão. Se me vão dar feedback não me preocupa muito, apenas espero que a partilha das minhas ideias consiga levar-vos a pensar ou repensar em determinados aspectos.
Um dia espero que apareça alguém capaz de levar a nossa digna profissão para a frente, e quem sabe se uma pessoa assim não se encontra nestas novas gerações?