Estão a acabar as minhas férias de verão, período que aproveitei principalmente para descansar e relaxar. Internet ausente, praticamente sem telemóvel, apenas companhia dos pais, praia…e aproveitei para ver um grande número de filmes da extensa lista que tenho para ver.
E é sobre isto que vou falar. Quando se tem uma quantidade razoável de filmes para se ver (talvez uns 200), alguns deles são de qualidade desconhecida, ou seja, começo a vê-los sem saber o que me espera.
Foi o que aconteceu com o filme “My name is Khan”, que pelo nome me pareceu um filme produzido para os lados da coreia ou Tailândia (para quem não conhece, produtores de grandes filmes de acção, mas que raramente chegam às nossas salas de cinema).
Com o desenrolar do filme apercebi-me que não podia estar mais enganado.
Não sei classificar o filme…talvez comédia, talvez drama…de certeza absoluta uma lição de vida. Para alguém que já viu muitos filmes (não refiro números para não cair em exagero ou por pecar por defeito) até ao dia de hoje, é um pouco complicado dizer qual o melhor filme que vi. Já vi grandes filmes, de qualquer género. Mesmo assim, sempre consegui dizer que o filme que mais me tocou e que, por isso, me refiro a ele como o melhor, é “A Vida é Bela” de Roberto Begnini. Pelo menos até ao dia de ontem.
Não sei se “My name is Khan” passou a ser o melhor filme que vi até hoje ou se apenas igualou “A Vida é Bela”. Sei apenas que me emocionei ao vê-lo e não evitei que uma lágrima me traicionasse ao percorrer a minha face. Para quem não me conhece, não sou de choro fácil.
Não vou contar a história do filme, se não gosto que me contem a mim a história de um filme ainda não visto, também não o farei. Apenas vos deixo isto…Síndrome de Asperger, Islamismo, (in)tolerância, EUA, 11/9...
O filme é grande, 2h e pouco, mas são duas horas que passam a voar. Pelo menos comigo assim foi. Aos meus possíveis leitores deixo-vos esta proposta e àqueles que a aceitarem, gostaria de saber a vossa opinião…apenas por curiosidade.