sábado, 30 de dezembro de 2017

Velho Ano, Novo Ano


Chega ao fim mais um ano, mais um ano que se pretendia de resolução de sonhos, de projetos, de mudanças, saúde e felicidade.
Acontece que eu não acredito numa felicidade plena ou numa saúde constantemente à prova de bala, nem num mundo idílico.
Acredito, isso sim em sermos felizes ao sabermos aproveitar o que que a vida nos proporciona, em ver o que de mais belo os pormenores nos contemplam.
Eu sou feliz…
Se vejo minha família bem.
Se vejo os sucessos dos meus amigos.
Se vejo os sorrisos e gargalhadas dos meninos do Karate.
Se sinto os abraços de quem me quer bem.
Se conheço novos sítios.
Se vejo um doente a recuperar.
Sou feliz tentando fazer do meu mundo um lugar melhor para viver, vendo o que de melhor tem para me dar e não me focando nos aspetos negativos.
Por tudo que disse anteriormente, 2017 foi um bom ano que espero que tenha seguimento em 2018. Os votos com que me despedi do ano transato foram cumpridos á risca…sonhei de forma diferente, arrisquei de forma diferente, desafiei-me de forma diferente. Cortei cordas que me prendiam a um passado, passado esse que não me deixava ver o mundo com olhos de ver. Foi essa a grande conquista deste ano, que me permitiu sair da minha zona de conforto e com toda a motivação abraçar, talvez, o projeto mais aliciante e difícil que tive até hoje.
Não podia deixar de dizer umas palavras aos maiores amores da minha vida. Começo com a minha menina grande, a minha Joana, pude desfrutar dela mais do que nos últimos anos e sou muito feliz por isso. O meu pequeno João, um reguila que cresce a olhos vistos, que vi este ano iniciar um caminho que eu iniciei há vinte e seis anos. Não me interessa o jeito que tens, que o tens, quero é que te divirtas e que com esse sentimento consigas apaixonar-te por esta arte da mesma forma que eu. O tempo o dirá, mas que saibas que desfruto tanto ou mais que tu ao ver-te de branco vestido. Para finalizar, a mais nova dos meus três príncipes, a minha Inês. Entraste apenas na vida de todos este ano, mas a mim conquistaste-me no primeiro dia que te vi, ainda te segurava eu a medo. Foste a mais bela e agradável surpresa deste ano e derreto-me de cada vez que sorris.
Cansado, mas com a motivação renovada chego ao novo ano, um ano que espero terminar o que neste iniciei. Que tenha a capacidade de me reinventar, de superar as barreiras que ele me coloque e que me permita estar junto daquelas pessoas que dão sentido à minha vida.
A todas essas pessoas, desejo o melhor para 2018. Sei que nem todas se despedem dum ano amigo, mas que todas entrem neste novo ano com forças para reencontrar um caminho de equilíbrio no qual possam ser felizes.
Venha 2018, venham os novos desafios, venham os grandes momentos, venha um futuro por descobrir.
A todos vocês, aos que já faziam parte da minha vida e aos que nela entraram este ano, um Feliz Ano Novo.

Do vosso amigo,

Jorge Gomes

sábado, 23 de dezembro de 2017

Tempo de Natal

Começo por dizer que detesto o frio, a chuva e o Inverno. Porém, o momento do ano que me mais me aquece a alma é o Natal.
Sei que o calor humano que se sente nestes dias deveria de ser o mesmo ao longo do ano, mas considero que mais vale agora do que não o ser. Vivemos num mundo frenético, cheio de horários e compromissos, que nos consome compulsivamente o nosso tempo. E que precioso que ele é.
Sei que se quisermos, se nos organizarmos, conseguimos ter tempo para o que queremos e para quem queremos, contudo a exigência que nos colocam em cima dos ombros todos os dias leva-nos a um ponto de cansaço que relega a nossa vontade para segundo plano.
Por isso não levo a mal que este mês de Dezembro seja um mês de longos e alegres reencontros. Daquelas amizades que, por vicissitudes da vida, não se vivem tão intensamente como o desejado.
E eu tive um rico mês, vivendo amizades de toda a vida, fortalecendo as mais recentes. E triste por não estar com algumas pessoas que muito me dizem e cujo abraço fraterno aquece-me o espírito.
A todos…
Os meus familiares, desde os meus pais à restante família…
A todos os que pertencem à minha segunda família, o Karate, os de perto, os de longe…
A todos os meus amigos, aqueles que enchem esta palavra de significado…
A todos os meus colegas de trabalho, com os quais passo mais horas que com a minha família…
A todos os meus colegas de curso, que conheci recentemente e que continuo a conhecer nesta nossa aventura…
A todos os meus colegas que por esse mundo fora vão abdicar de estar com os seus, para cuidar dos familiares dos outros…

A todos, sem exceção, desejo um Feliz Natal, com alegria e calor humano.