Estou a trabalhar no estrangeiro, mais propriamente em Espanha, mas desejo voltar ao meu país, não digo voltar a trabalhar porque ainda não me foi dada essa oportunidade.
Estou bem onde estou, mas acho que toda a gente quer trabalhar no seu país. Coisa que não se avizinha fácil, nem para mim nem para milhares de companheiros (as) meus/minhas.
Vou estando atento aos concursos que vão abrindo e como se não bastasse sabermos a PALHAÇADA que a maior parte deles são (abre-se concursos para validar o factor C), agora tenho-me deparado com um aspecto que me causa bastante…como hei-de dizer…estranheza (para ser simpático).
Já é normal nos concursos haver como requisito um tempo mínimo de experiência, o que logo elimina a maior parte dos colegas que não a têm…por isso me decidi a vir para o estrangeiro, para a adquirir.
Agora que tenho alguma experiência, começam a especificar o tipo de experiência. Antes era generalizada…agora pedem experiência em determinado tipo de serviços. Porém, não é este requisito que me incomoda.
Nestes últimos concursos um dos requisitos é ter ou já ter tido qualquer tipo de ligação à função pública. Como se costuma dizer, aqui é que “a porca torce o rabo!” Porque raio, é que um concurso que não é interno, tem um requisito que me parece do mais absurdo possível!
Estou bem onde estou, mas acho que toda a gente quer trabalhar no seu país. Coisa que não se avizinha fácil, nem para mim nem para milhares de companheiros (as) meus/minhas.
Vou estando atento aos concursos que vão abrindo e como se não bastasse sabermos a PALHAÇADA que a maior parte deles são (abre-se concursos para validar o factor C), agora tenho-me deparado com um aspecto que me causa bastante…como hei-de dizer…estranheza (para ser simpático).
Já é normal nos concursos haver como requisito um tempo mínimo de experiência, o que logo elimina a maior parte dos colegas que não a têm…por isso me decidi a vir para o estrangeiro, para a adquirir.
Agora que tenho alguma experiência, começam a especificar o tipo de experiência. Antes era generalizada…agora pedem experiência em determinado tipo de serviços. Porém, não é este requisito que me incomoda.
Nestes últimos concursos um dos requisitos é ter ou já ter tido qualquer tipo de ligação à função pública. Como se costuma dizer, aqui é que “a porca torce o rabo!” Porque raio, é que um concurso que não é interno, tem um requisito que me parece do mais absurdo possível!
Atenção, requisito é diferente de critério. Como requisito, isto invalida logo o concurso de milhares de candidatos...como critério seria algo que mais tarde poderia servir para desempatar a avaliação de 2 ou mais candidatos, mas permitiria a candidatura de toda a gente.
Quer dizer, eu tenho experiência profissional de pouco mais de 2 anos ininterrupta, a trabalhar 40h semanais, mas no estrangeiro e no privado. Alguém que tenha trabalhado 6 meses no público em Portugal deve está mais habilitado que eu, apenas porque trabalhou no público?
Pois bem, sendo assim faço uma sugestão à nossa querida (des)Ordem, que é a criação de mais duas especialidades que serão:
- Enfermeiro Especialista para trabalhar na Função Pública;
- Enfermeiro Especialista para trabalhar no Privado.
Já não bastava olharem para quem trabalha em Espanha com desdém (é certo que temos uma boa formação em Enfermagem, mas quem o apregoa mais é quem menos faz por isso), como ainda vêm agora com requisitos discriminatórios. Acho que em Portugal, não se deve ser tão arrogante, temos uma boa Enfermagem, mas há mais boas enfermagens por esse mundo fora. E muita desta arrogância vem de pessoal que trabalha no público, onde agora se entra, não por mérito, mas por conhecimentos!
Sei que a (des)Ordem diz não ter nada a ver com os concursos, que isso é da responsabilidade das entidades que os promovem, o que comprova mais uma vez que se estão a borrifar para quem lhes paga as quotas! E convém relembrar que, dentro de muito pouco tempo, a (des)Ordem vai ser sustentada maioritariamente por pessoas que estão desempregadas ou a trabalhar no estrangeiro!
HAJA VERGONHA!
Quer dizer, eu tenho experiência profissional de pouco mais de 2 anos ininterrupta, a trabalhar 40h semanais, mas no estrangeiro e no privado. Alguém que tenha trabalhado 6 meses no público em Portugal deve está mais habilitado que eu, apenas porque trabalhou no público?
Pois bem, sendo assim faço uma sugestão à nossa querida (des)Ordem, que é a criação de mais duas especialidades que serão:
- Enfermeiro Especialista para trabalhar na Função Pública;
- Enfermeiro Especialista para trabalhar no Privado.
Já não bastava olharem para quem trabalha em Espanha com desdém (é certo que temos uma boa formação em Enfermagem, mas quem o apregoa mais é quem menos faz por isso), como ainda vêm agora com requisitos discriminatórios. Acho que em Portugal, não se deve ser tão arrogante, temos uma boa Enfermagem, mas há mais boas enfermagens por esse mundo fora. E muita desta arrogância vem de pessoal que trabalha no público, onde agora se entra, não por mérito, mas por conhecimentos!
Sei que a (des)Ordem diz não ter nada a ver com os concursos, que isso é da responsabilidade das entidades que os promovem, o que comprova mais uma vez que se estão a borrifar para quem lhes paga as quotas! E convém relembrar que, dentro de muito pouco tempo, a (des)Ordem vai ser sustentada maioritariamente por pessoas que estão desempregadas ou a trabalhar no estrangeiro!
HAJA VERGONHA!