Recentemente a pessoa Isabel Stilwell (não sei dizer ao certo qual a profissão da pessoa) escreveu um artigo, creio de opinião, sobre uma actual e badalada música do grupo “Deolinda”, que fala sobre as dificuldades dos jovens de hoje, mas que é acima de tudo uma crítica social, do meu ponto de vista muito bem conseguida.
Nem acho que seja uma crítica muito indirecta, considero que até esta bem visível. O alvo é a sociedade em que vivemos, e não os jovens de hoje nem o facto da opção destes em estudar no ensino superior.
Porém, como em tudo na vida, as pessoas ou vêem o que se pretende transmitir ou fazem de conta que não vêem ou não têm capacidade para ver! Esta pessoa enquadra-se ou na segunda ou na terceira hipótese…mas eu a optar optava pela terceira.
Deixo aqui o artigo em questão e o respectivo link para quem quiser confirmar a veracidade da existência de tais palavras…sim, porque para quem tem 2 dedos de testa, algo de anormal passa na cabeça desta pessoa!
Deixo também o comentário feito por mim ao artigo na página da Internet onde se encontra publicado, um de entre mais de mil comentários, na sua grande maioria de jovens “parvos” que infelizmente não têm a inteligência nem a capacidade de superação desta senhora e nem tiveram a oportunidade de lutar na guerra colonial como esta pessoa teve…ou será que não teve e eu é que já estou todo confundido com tamanha estupidez?
Se está prevista uma grande manifestação é sinal de uma coisa apenas, esta geração não é tão rasca nem parva como querem fazer parecer, nem se sente bem com a parcimónia instalada nas gerações anteriores, que bem vistas as coisas, são as grandes responsáveis pelo estado actual das coisas!
http://www.destak.pt/opiniao/87876
A parva da Geração Parva
17 02 2011 21.12H
ISABEL STILWELL EDITORIAL@DESTAK.PT
Acho parvo o refrão da música dos Deolinda que diz «Eu fico a pensar, que mundo tão parvo, onde para ser escravo é preciso estudar». Porque se estudaram e são escravos, são parvos de facto. Parvos porque gastaram o dinheiro dos pais e o dos nossos impostos a estudar para não aprender nada.
Já que aprender, e aprender a um nível de ensino superior para mais, significa estar apto a reconhecer e a aproveitar os desafios e a ser capaz de dar a volta à vida.
Felizmente, os números indicam que a maioria dos licenciados não tem vontade nenhuma de andar por aí a cantarolar esta música, pela simples razão de que ganham duas vezes mais do que a média, e 80% mais do que quem tem o ensino secundário ou um curso profissional.
É claro que os jovens tiveram azar no momento em que chegaram à idade do primeiro emprego. Mas o que cantariam os pais que foram para a guerra do Ultramar na idade deles? A verdade é que a crise afecta-nos a todos e não foi inventada «para os tramar», como egocentricamente podem julgar, por isso deixem lá o papel de vítimas, que não leva a lado nenhum.
Só falta imaginarem que os recibos verdes e os contratos a termo foram criados especificamente para os escravizar, e não resultam do caos económico com que as empresas se debatem e de leis de trabalho que se viraram contra os trabalhadores.
Empolgados com o novo ‘hino’, agora propõem manifestar-se na rua, com o propósito de ‘dizer basta’. Parecem não perceber que só há uma maneira de dizer basta: passando activamente a ser parte da solução. Acreditem que estamos à espera que apliquem o que aprenderam para encontrar a saída. Bem precisamos dela.
O meu comentário:
Triste ler tamanha parvoíce. Falar do alto do seu poleiro deve ser muito fácil. Pelo menos conseguiu que o seu textinho fosse lido e comentado por um número razoável de "parvos".Só uma pergunta...está a recibos verdes, a trabalhar 40 ou mais horas semanais e a receber uns 500 euros (a ser positivo)? Não me parece, mas não duvido que onde trabalhe haja "parvos" nessa situação, daí que a senhora veja isso com tanta normalidade.
Ah, nós não nos queixamos dos recibos verdes...queixamo-nos dos falsos recibos verdes, que são ilegais, que são a maioria e que a senhora indirectamente defende ou desvaloriza nas suas tontas palavras.
A senhora é casada ou foi? Tem filhos? Também gostava de o ser...mas aos 26 anos, isso parece uma miragem, a não ser que me dê um ataque de irresponsabilidade!
Podemos ser "parvos" devido à situação actual e mundial...mas há estupidez que é de nascença.
Se tem um pingo de vergonha na cara, esta é uma das alturas em que uma pessoa se devia retractar
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