Apesar de ser “gajo”, sou alguém que vive muito ligado aos sentimentos e a tudo o que de bom e de mau eles nos trazem.
Não sei se é defeito ou virtude, muitas pessoas dirão uma coisa, outras a outra, mas eu apego-me muito facilmente, seja a pessoas, a animais ou a simples coisas da vida.
Esta minha maneira de ser leva-me a algumas vezes a ter de lidar com a situação de desapego. Esta pode acontecer devido a vários factores, tal como mudanças de opinião, mudanças de situação da nossa vida, azares ou até mesmo devido à lei da vida, a que ninguém escapa, nem pessoas, nem animais.
Como é que eu lido com isto? Depende. O que sei com o que aprendi até hoje é que quanto mais custa, mais significado o sujeito do nosso apego teve para nós. Quando me custa, por vezes choro, por vezes isolo-me, por vezes deprimo, por vezes fico refletivo…nunca consegui foi ficar indiferente.
Já perdi familiares, já deixei de ter amigos, já tive relações que terminaram, já perdi animais que eram como se fossem família (ao A só lhe faltava falar) …umas situações custaram mais que outras, mas todas deixaram a sua marca. E que marca foi essa? Independentemente da forma como os deixei de ter, ficaram as lembranças de todos os momentos maravilhosos que me proporcionaram e que não foram poucos. Alguns além da lembrança, suscitam em mim uma saudade que me sufoca por vezes…uma saudade que com o passar dos anos vai doendo cada vez menos, mas que não passa. Quando assim é, sei que não perdi o que parecia perdido…estará sempre na minha memória e no meu coração.
Menina, sei que hoje não estás a passar um bom momento…preferia que não quisesses falar comigo por eu ser um chato de primeira, acredita que sou sincero ao dizê-lo, mas não posso fazer nada quanto a isso. És uma pessoa alegre e não gosto de te ver assim…quando te perguntar se estás bem quero voltar a ouvir um “eu estou sempre bem xD”.
Beijinho enorme CR…sei que é pouco, mas é com carinho.