Sinceramente não sei como ainda
leio os textos deste espaço…às tantas para ir buscar ideias para escrever os
meus. Reconheço que tenho caído numa onda de resposta/contestação a algumas
coisas escritas neste espaço, algumas graves e ofensivas, outras, como é este
caso, questões de pormenor.Aqui deixo o
artigo em questão http://p3.publico.pt/actualidade/sociedade/10764/gerac-o-quotencalhadaquot
.
Um texto um pouco ou quanto confuso
no seu ideal. Quer criticar algo, mas começa por criticar outra coisa que não
tem pés nem cabeça. E eu, que estou emigrado tal como muitos dos meus amigos,
que o tive que fazer para ter um futuro, para ser independente, para não viver
às custas dos meus pais, custa-me sempre ouvir/ler alguém que nunca o teve que
fazer dizer coisas assim. Que a emigração é uma desculpa? É, isso sim, uma
solução numa altura em que o país não garante futuro (como garantiu às gerações
anteriores) aos seus jovens. Para mim, isto é falar de barriga cheia.
Às tantas as gerações antigas
quando eram jovens já pensavam em emprego porque havia muito que ser quando
fossem grandes. Hoje que perspectivas há?
Quanto ao resto de que fala o
texto, não há nada a discordar, sendo isso responsabilidade de quem educa e
oferece isso tudo de mão beijada aos jovens.
O meu pai, que é professor, numa
escola pública, tem tido sempre bons alunos e aplicados...e maus também, como
sempre os teve até agora. O próprio sistema é que leva a um facilitismo a que
nem os professores podem fazer frente.
Também sou crítico do facilitismo,
da falta de educação e princípios, da futilidade com que vivem hoje...jovens e
não jovens.
Por isso, este texto, na minha
singela opinião, "pega o touro" muito mal. O que poderia ter sido um
bom texto de opinião (um tema em que já se abordou tudo e algo mais não pode
dar um texto excelente), tornou-se num emaranhado do “não sei o que estou para
aqui a dizer”.
A quem é desta geração e das
anteriores e manda postas de pescada, os responsáveis pelo estado do país e das
criancinhas que temos agora, falem menos e façam mais. Ou metam o rabinho entre
as pernas e tenham vergonha de falar certas coisas.