quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Geração dos que não têm mais nada que fazer…

Sinceramente não sei como ainda leio os textos deste espaço…às tantas para ir buscar ideias para escrever os meus. Reconheço que tenho caído numa onda de resposta/contestação a algumas coisas escritas neste espaço, algumas graves e ofensivas, outras, como é este caso, questões de pormenor.Aqui deixo o artigo em questão http://p3.publico.pt/actualidade/sociedade/10764/gerac-o-quotencalhadaquot .
Um texto um pouco ou quanto confuso no seu ideal. Quer criticar algo, mas começa por criticar outra coisa que não tem pés nem cabeça. E eu, que estou emigrado tal como muitos dos meus amigos, que o tive que fazer para ter um futuro, para ser independente, para não viver às custas dos meus pais, custa-me sempre ouvir/ler alguém que nunca o teve que fazer dizer coisas assim. Que a emigração é uma desculpa? É, isso sim, uma solução numa altura em que o país não garante futuro (como garantiu às gerações anteriores) aos seus jovens. Para mim, isto é falar de barriga cheia.
Às tantas as gerações antigas quando eram jovens já pensavam em emprego porque havia muito que ser quando fossem grandes. Hoje que perspectivas há?
Quanto ao resto de que fala o texto, não há nada a discordar, sendo isso responsabilidade de quem educa e oferece isso tudo de mão beijada aos jovens.
O meu pai, que é professor, numa escola pública, tem tido sempre bons alunos e aplicados...e maus também, como sempre os teve até agora. O próprio sistema é que leva a um facilitismo a que nem os professores podem fazer frente.
Também sou crítico do facilitismo, da falta de educação e princípios, da futilidade com que vivem hoje...jovens e não jovens.
Por isso, este texto, na minha singela opinião, "pega o touro" muito mal. O que poderia ter sido um bom texto de opinião (um tema em que já se abordou tudo e algo mais não pode dar um texto excelente), tornou-se num emaranhado do “não sei o que estou para aqui a dizer”.

A quem é desta geração e das anteriores e manda postas de pescada, os responsáveis pelo estado do país e das criancinhas que temos agora, falem menos e façam mais. Ou metam o rabinho entre as pernas e tenham vergonha de falar certas coisas. 

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