Anda a circular um texto do blogue “Quero-te
Inês”, intitulado “A carta que nunca nos escreveram”
http://inesaleegre.blogspot.com.es/2013/11/a-carta-que-nunca-nos-escreveram.html
http://inesaleegre.blogspot.com.es/2013/11/a-carta-que-nunca-nos-escreveram.html
Li atentamente, porque mais que
escrever, gosto de ler o que outros escrevem, principalmente quando escrevem
sobre sentimentos, vivências pessoais e, acima de tudo, quando o fazem bem
melhor que eu. Gostei muito do texto, sem dúvida alguma transmite o que
pretende.
Apesar de saber que é escrito por
uma mulher, orientando o texto para uma experiência no feminino, influenciando naturalmente
o público-alvo, há algo que vai deixando de ser verdade. Na minha opinião, nos
tempos que correm o "Nós homens", como os maus da fita no que a
romances diz respeito, começa a deixar de fazer sentido.
O que, admito, antes pudesse ser
um comportamento/tratamento comum a um género, hoje em dia vai perdendo a sua
singularidade. Sou a favor dos direitos das mulheres como é óbvio, mas elas na
sua busca (mais que legítima) pela igualdade de géneros cometeram um erro, no
meu ponto de vista. A luta devia e deve ser sempre pelos mesmos direitos e
deveres. Quando a luta passa (como passou) a ser para ter os mesmos
comportamentos, atitudes, princípios…a luta que tantas mulheres travaram é desvirtuada. Não perde o valor, que esse fica para sempre.
Deste modo chegamos ao ponto em que
temos mulheres (algumas já mulheres, mas a grande maioria jovens) com
princípios e comportamentos iguais aos dos homens que tanto criticavam, mas
ainda com desigualdades em muitos aspectos do quotidiano em relação a eles.
E é pena, pois ao longo dos anos a Mulher sempre foi melhor que o homem no que
a sentimentos e valores diz respeito. Hoje são iguais.
E não tenho dúvidas que o texto da
Inês, que eu gostei muito de ler, estará a ser partilhado por muita gente que
se revê nele, mas também por muitas mulheres que apelam ao seu papel de vítima
e não enxergam que são os “homens” de que fala o texto.
Depois vêm as tais generalizações
do “eles são todos iguais”. Não, nós homens não somos todos iguais, como as mulheres não o são (e ainda bem). As escolhas
de quem diz algo assim é que o são.
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