Tentativas
Tanto poeta tentando definir o
Amor.
Tanto prosador tentando explicar o
Amor.
Tanto pensador tentando falar sobre
o Amor.
Tanta gente querendo o Amor.
Amar…
O Amor não se define,
Não se explica,
Não se fala.
O Amor Existe.
Vive-se.
Está.
É.
Nuno Vieira de Carvalho, 26 de
Fevereiro de 2014
Publicado in Ilusão, Abril de 2014
Muitas vezes quando se faz referência aos tempos da universidade fala-se sobre amigos ou colegas que ficaram ou de alguns professores que possam ter marcado de alguma forma o nosso percurso.
Eu não fujo à regra. Mas no meu caso acrescentaria outras pessoas, que trabalhando de forma não tão visível (ou será que até é visível e nós é que não queremos ver?) ajudaram a que o meu percurso académico chegasse a bom porto.
Falo dos demais funcionários da universidade. Não vou mencionar ninguém em especial, pois há sempre o risco de não referir alguém e não gosto de ser desagradável…principalmente para quem não o merece. Talvez pela escola ser pequena, tive a possibilidade de conhecer praticamente a todos e quando falo em conhecer falo de saber como se chamam, o que fazem e ter o prazer de conviver com eles, nem que seja por pequenos momentos. Nenhum deles é, nem foi pessoa anónima no meu percurso.
Por paradoxal que possa parecer, sempre que lá volto, as primeiras pessoas que procuro são estas, aquelas que me mostraram e ensinaram algo que, para mim, é das coisas mais importantes num enfermeiro…o lado humano e relacional.
Na sexta-feira voltei à escola e voltei por um motivo específico. Voltei por uma destas pessoas, uma das que posso chamar de amigo, mesmo que a convivência seja diminuta. Mais que a apresentação de um livro de poesia, foi a apresentação de um poeta. Naquele auditório, no palco onde muitas vezes essa pessoa ajudou a dar brilho a algumas brincadeiras que fiz em tempos idos, ontem, foi essa mesma pessoa a ser o dono e estrela do palco.
Os meus parabéns mais uma vez a um Poeta da Vida, que tem um raro dom de fazer das palavras magia.
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