quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Looking for Paradise

Certamente não há nenhum lugar na Terra que se assemelhe ao paraíso…pode haver sítios paradisíacos, que é algo diferente. Ser turista nesses ditos lugares é, de certeza, muito diferente de viver o dia-a-dia como nativo.
Por isso, para mim, o mais perto do paraíso que se pode estar (estando vivo) é quando estamos de férias, com bom tempo, boa praia, uma água que não nos gela os ossos, quando fazemos umas corridas matinais e uns passeios noturnos, comemos alimentos mais leves, bebemos uma boa cerveja, vemos o início de época do Benfica (mesmo que periclitante), lemos bons livros e atualizamos o nosso videoclube.
Desde há uns tempos para cá, o que mais valorizo nas férias é o descanso físico e psicológico. Muita gente aproveita esta altura do ano para sair para as várias festas noturnas, que se celebram por todo o país, aproveitando o não ter que se levantar cedo nos dias seguintes. Admito que cada um descansa como bem entende, mas eu já passo mais de metade das noites do ano acordado, por isso aproveito as férias para dormir de noite, na tentativa vã de recuperar um pouco do que dificilmente será recuperável…o sono em atraso.
O sair à noite, não sendo o que mais me cativa, é algo que prefiro deixar para o resto do ano, para as minhas folgas. E a verdade é que me sinto rejuvenescido com o deitar nunca depois das 24h e acordar às 7h, com uma pequena sesta no intervalo da praia.
A seguir ao descanso, o que mais apraz é a praia. Adoro andar na areia, sentir o sol, nadar no mar, jogar ténis de praia, ler na praia ou simplesmente ouvir música. Há uma coisa que não gosto, mas mais que não gostar, não consigo fazer…estar ao sol durante tempo indeterminado. Normalmente as pessoas vão à água no intervalo dos momentos que estão ao sol. Eu não! Eu estou ao sol nos intervalos dos momentos em que estou na água.
Sinto-me em paz na água, embora respeite muito o mar e a sua força. Acho piada aos comentários das pessoas que dizem que a água no algarve “está fria!” Claro que quente não está, mas para quem está habituado às águas gélidas do norte de Portugal e, no meu caso, mais acima um pouco, um dia em que a água esteja fria aqui equivale a um dia em que a água esteja quente lá para cima!
Nestes dias aproveitei para ver alguns filmes. Destaco o filme Intouchables, um dos grandes filmes que vi, e o The Blind Side, filmes que destacam o melhor do ser humano, não precisando de grandes efeitos especiais para captar a atenção de quem os vê.
Tudo isto numa nada normal ausência de internet durante quase 15 dias! Se senti falta? Sinceramente, não. É um vício, algo que damos valor em demasia (falando em termos lúdicos e não profissionais).

Estes dias no paraíso estão prestes a acabar. Não tenho pena, pois serviram o seu propósito. E brevemente volto a algo que adoro…ser enfermeiro.

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