Sabes, acabei de te conhecer e tive que pegar na “pena”,
tal é o remoinho de sentimentos que me fizeste sentir uns minutos atrás. Tenho
que escrever, tenho que soltar tudo o que vai aqui, senão sei que não vou
pregar olho.
Foi há alguns anos, muitos para os meus quase trinta
e três, que peguei pela última vez em alguém tão pequeno. Na altura com um à
vontade que a prática me estava a dar. Porém o tempo passou, a prática também.
Hoje, quando me foste entregue nos braços, tremi…tremi
por dentro, os meus braços por um segundo desfaleceram, mas rapidamente
despertaram deste inebriante torpor. Tinham que ser fortes, fortes o suficiente
para te transmitir segurança, para serem berço confortável. A medo acolhi-te no
meu colo, medo da encantadora delicadeza do teu pequeno corpo.
Depois veio o resto…senti a ternura do teu calor. Senti
a fragilidade dos teus dedos. Senti a doçura do teu rosto. Senti a tranquilidade
da tua respiração. Não tenho dúvida, foi amor que senti, amor à primeira vista.
És uma pequena princesa, uma linda e querida princesa,
tenho a certeza que irás continuar a cativar todos à tua volta.
Obrigado “I”, obrigado pela paz que me transmitiste. Hoje vou sereno para o mundo dos sonhos.
Beijinho,
Jorge
Sem comentários:
Enviar um comentário