Sensação estranha esta que me
invade neste momento. Há sensivelmente quatro anos, iniciei um ciclo novo, de
morar com novas pessoas. Quatro anos e duas casas depois, sempre com o mesmo
grupo, o ciclo terminou. Apesar de começarem a deixar Pontevedra há um ano,
creio que esta sensação foi mascarada pela permanência, até agora, da última
pessoa que ficou a viver comigo.
Hoje, ao despedir-me desta minha
última companheira de casa (algo mais abrangente que colega ou amigo) é que
percebi que esta fase tinha mesmo acabado.
Fica um vazio. Quatro anos não são
quatro dias. Mesmo que cada um tivesse a sua vida, muitas vezes desencontradas
no tempo e espaço, foi muito tempo de convivência. Noutro país, por muito perto
que seja, sabe bem chegar a casa e “sentir” Portugal.
Sei que estas idas apresentam uma
ambiguidade de sentimentos…tristeza por um lado, mas a alegria de estar junto
dos seus. Desejo que sejam felizes, seja em Portugal ou noutro lado qualquer, o
resto são restos e não interessam a ninguém!
Isto não é um texto de despedida,
mas sim a minha forma de dizer obrigado! Não é um “adeus”, mas sim um “até já”,
pois as portas estarão sempre abertas.
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