Tenho
reparado nalguns critérios para que se possa escrever neste espaço online do Público,
tipo ser um pseudo-intelectual, um pseudo-moralista ou um arrogante de primeira!
Quem
estiver a ler estas linhas, caso não esteja a par, recomendo a leitura do texto
que partilho dum Nuno Ferreira.
Este
imbecil designa de calímero todo aquele português que abandona o país em busca
de uma vida melhor (ou apenas de uma vida) e que se lamenta por esse facto. E
diz ainda que está farto deles! A esta abelha maia, que me cheira ser menino do
papá e com a papa sempre feita, que não teve que deixar para trás os pais, os
amigalhaços do peito, o Citroen, o gato Xoné e a vidinha que sempre teve eu
digo…o rol de asneiras que escreveu é um insulto a todos aqueles que se viram obrigados a abandonar o país, licenciados ou não!
Sim,
eu quero voltar ao meu país, pelo menos gostaria. Claro que com condições dignas.
Mas engana-se redondamente numa coisa. Eu não ando aqui em Espanha a falar mal
do meu querido Portugal, nem a dizer que isto é a melhor coisa do mundo. Pelo
contrário, mesmo que o meu país não me proporcione oportunidades, eu defendo
com unhas e dentes o meu país, assim como acredito que o fazem os meus conterrâneos
emigrados, mesmo sabendo que o país tem escória (não produtiva) como o senhor,
muita dela a governá-lo!
Mostra
a sua ignorância e prepotência ao falar e caracterizar gente com quem não se
dá! Limite-se a falar dos seus amigos elitistas, esses sortudos emigrantes por
prazer, por turismo (saberão o que é necessidade?), “que decidiram emigrar, porque acharam, e bem, que o país era pequeno
para eles”. Será de mim ou afinal quem desdenha e rebaixa o país são
esses seus amigos? E você, minha cara abelha maia! Engana-se também noutra
coisa, os calimeros designados por você, são a maioria. Todos eles gostariam de
estar no seu país, no conforto dos seus. Coisa que a abelha não parece dar
valor. Mas nós damos!
Sinceramente gostava de saber o que um energúmeno como o
senhor faz como profissão. Será que apenas produz “mel” desta fraca,
fraquíssima qualidade? Temos o país no estado que está, devido à elite
preconizada por vossa excelência. Meninos que sempre tiveram tudo, que não
sabem o que é trabalhar (a sério) para pagar as contas, meninos que não
estiveram à espera de uma oportunidade do país, por conhecimentos e cunhas já
nasceram com uma à sua espera, sem terem que provar a sua competência (que nós
provamos diariamente).
Não precisa de nos ensinar a lei do mercado de trabalho, da
procura e da oferta. Nós sabemos. Isso é uma verdade de La Palisse, usada por
gente com pouca imaginação.
Agora, você defende o êxodo de milhões de euros gastos pelos
contribuintes portugueses para o estrangeiro sem qualquer contrapartida. Esfregam
as mãos os países que nos recebem com a chegada de profissionais altamente
qualificados e talentosos a custo zero! Admiro a sua inteligência! É que os que
governam, da laia do senhor, não percebem isso. Cursos e mais cursos abertos,
cada vez com mais vagas. Interessa-lhes ter índices altos de gente “culta”.
Como o senhor. Mas os que têm talento, mas de verdade, esses na sua maioria
saem. Os outros, como o senhor, ficam.
Ainda não percebi qual a sua profissão, mas deve ser dessas
que já não fazem sentido! Pelo menos nem uma linha do que escreveu faz…tirando
na sua cabecinha limitada!
Diz você “É uma evolução vulgar de Lineu: se caminhamos, e
bem, para a educação superior de quase todos, alguns vão ter de fazer o que tem
de ser feito e não o que gostariam de fazer.” Seria muito bonito se a competência
ditasse o lugar de cada um, mas aí meu caro, vossa estaria a limpar sarjetas
com um canudo na mão! E actualize-se, não é num futuro próximo que temos
talento nas caixas de supermercados. Já temos! Enquanto a mediocridade tem
espaço para escrever em sítios como o senhor tem.
Termino com uma música adaptada do seu desenho animado
preferido, talvez lhe recorde algo e deste modo já consigo perceber o porquê de
não gostar de calimeros, minha querida Abelha Maia!
“O Calimero foi ao… à Abelha Maia...” (em vez de gelatina com morango, prove com vaselina)
O pseudo-artigo:
http://p3.publico.pt/node/10526O pseudo-artigo:
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