Estes últimos dias o tema casamento foi abordado em
algumas conversas de amigos (as). Com opiniões divergentes, alguns a dizer
veemente que não, outros na dúvida, mas ninguém a assumir realmente que é algo
pretendido. Todas elas opiniões válidas, sem precisarem de justificação.
No meu caso, antes de dizer o que seja, admito que
dependerá muito da pessoa com quem eu possa estar. Se for alguém que não o
queira, de forma decidida, não será impedimento para estar com essa pessoa.
Contudo, a pensar bem e a ser sincero comigo mesmo, gostaria que fosse algo
pretendido pelos dois.
Cresci a pensar que o normal era um dia casar-me, mas
à medida que fui crescendo a ideia que o casamento só serve para gastar
dinheiro e que é escusado para se viver junto a alguém foi ganhando peso na
sociedade. Respeito quem assim pensa, até porque as estatísticas assim o vão
confirmando. Mas eu considero que quem decide a probabilidade de alguma coisa
dar certa somos nós. Por isso as estatísticas não me assustam.
Digo sem receio, mesmo sem saber se um dia isso vai
acontecer, que tenho a ilusão de me casar. Tenho a ilusão que esse seja um dia
que marque o avançar duma relação no sentido de construir uma família. Tenho a
ilusão que o meu casamento seja a celebração de algo valioso junto à minha
família e aos meus amigos (haverá dia que faça mais sentido juntar todos?).
Tenho a ilusão que seja o dia em que a mulher da minha vida seja o centro das
atenções, que seja o dia em que ela decida andar lado a lado comigo e que o
faça com o sorriso mais encantador do mundo.
Pode-se dizer que tudo isso se consegue sem se casar ou que é um risco. É verdade e não é. No dia em que decida dar esse passo, de certeza que não pensarei, de modo algum, que se não der certo posso divorciar-me. Para isso, simplesmente, ficaria quieto no meu canto. Não pensarei certamente na liberdade que “perderei”, porque tudo se resume às prioridades e ao que se quer da vida. A maior liberdade que tenho é poder decidir o caminho que quero e quando se sabe o que se quer, nada se perde, muito se ganha.
Pode-se dizer que tudo isso se consegue sem se casar ou que é um risco. É verdade e não é. No dia em que decida dar esse passo, de certeza que não pensarei, de modo algum, que se não der certo posso divorciar-me. Para isso, simplesmente, ficaria quieto no meu canto. Não pensarei certamente na liberdade que “perderei”, porque tudo se resume às prioridades e ao que se quer da vida. A maior liberdade que tenho é poder decidir o caminho que quero e quando se sabe o que se quer, nada se perde, muito se ganha.
Com tudo o que escrevi, posso afirmar que casar não é
um sonho. Sonho é fazê-lo com a mulher que me preencha…um dia, quem sabe.
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