Quatro anos, como o tempo passa. Ainda me lembro como
se tivesse sido ontem, quando os teus pais me pediram para dar um salto lá a
casa. Não sabia ao que ia, mas fui.
Ao chegar estavam eles lado a lado e fizeram-me um
daqueles pedidos que, à partida, são irrecusáveis…queriam que fosse teu
padrinho. Sabes, eu fui padrinho muito novo, duma menina que já esteve contigo
ao colo, duma menina que, não tenho dúvidas, chamarias de “menina bonita”. E
foi a melhor experiência da minha vida. E isso fez-me criar a ideia que não
queria repetir a experiência.
Só que a tua mãe há muito que dizia que eu seria o
padrinho do filho dela…então como recusar tamanha prova de confiança? Não podia
e, ao ver-te, nasceu de novo em mim essa vontade de ser padrinho, agora noutra
fase da minha vida, noutra perspectiva. Porém, sempre com a mesma
responsabilidade com que assumi este papel desde que tinha onze anos.
Ver-te crescer, ver-te galgar etapas no dia-a-dia,
ver-te correr, saltar por cima e para cima de mim ou trepar por mim acima é um
privilégio.
Hoje não vou ter problemas em estar contigo. Pela
primeira vez, posso desfrutar deste teu dia como nunca o desfrutei antes
.
Meu querido pequeno diabo da Tasmânia, que tenhas um
feliz aniversário, com muitas prendas para tua alegria, mas, acima de tudo, que
continues a ser a criança cheia de vida a que nos habituaste.
Beijinho,
Beijinho,
Do Jorge.
Sem comentários:
Enviar um comentário