São muitas as vezes que vos recordo e não podia ser
de outra maneira. Perdi pouca gente nesta vida, mas as poucas pessoas que vi
desaparecer foram pilares da minha existência. Viram-me nascer ainda bebé e,
felizmente, viram-me a crescer e tornar-me um homem (jovem). Não o que sou
hoje, mas o que sou hoje é, em parte, graças a vocês e a tudo o que me deram,
mas acima de tudo…por vocês.
Lamento que não possam, um dia, conhecer a mulher que
será tudo para mim; que não possam, um dia, estar presentes no meu casamento e
ser parte dele; que não possam, um dia, conhecer um(a) filho(a) que será o
centro do meu universo. Lamento, o lamento mais profundo da minha alma…mas a
vida segue uma linha que não permite voltar atrás.
Deixaram-me marcas bem profundas no meu ser e cada um plantou
em mim raízes do melhor que tinham. Por isso a saudade, a imensa saudade todos
os dias que vos recordo.
Sabem, há lembranças, há imagens que já não estão tão
nítidas na minha memória, memória que me vai traindo com o passar dos anos.
Porém há uma lembrança bem viva…as datas, os locais e o que fazia no dia em que
vos perdi.
Hoje ia no carro, ia ao vosso encontro, e estava a
ouvir a “Chuva” da Mariza…acho que música mais adequada não poderia haver…
“Há
dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer!”
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer!”
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